Camilo
Santana adota máxima de quem ajuda a eleger, ajuda a governar e nomeia aliados
derrotados no último pleito
Camilo Santana contempla aliados nas Secretarias |
Nomes especulados do Cariri para o
primeiro escalão do governo Camilo Santana ficaram de fora. Agora restam os
cargos de adjunto e terceiro escalão. Nem Giovani Sampaio, nem Fernando
Santana, nem Rafael Branco, muito menos André Barreto. Os nomes especulados
pela imprensa regional ficaram de fora da primeira chamada do governador eleito
Camilo Santana para compor o secretariado estadual. As apostas agora se
concentram no segundo e terceiro escalões. Já se fala, inclusive, que o atual
secretário de governo do prefeito Ronaldo Gomes de Matos, Rafael Branco, será secretário
executivo da Casa Civil.
Camilo Santana fez mistério até a última
hora e trouxe no bolso do paletó um secretariado composto em boa parte dos
aliados que não conseguiram sucesso nas urnas. De quebra, arrastou para a Assembleia
Legislativa quatro suplentes da coligação que o ajudou a ganhar as eleições de
outubro último. Dobrou o número de petistas na Assembleia. Até o ex-prefeito de Juazeiro do Norte,
Manoel Santana, deverá ocupar uma vaga no Legislativo. Isso porque há
informações de que o professor Teodoro vai se licenciar em breve.
Mas o Cariri não foi esquecido pelo
governador eleito. Fazem parte do primeiro escalão do governo, Hugo Figueiredo,
Josbertini Clementino e Alexandre Landim. Os dois últimos nasceram no Crato, mas
desenvolvem suas atividades há muito tempo na capital cearense. Clementino
segue na Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social e Alexandre Landim vai
para a Casa Civil.
Já os aliados que não
conseguiram reeleição ou não disputaram o pleito e foram contemplados com uma
secretaria são: Mauro
Filho (Fazenda) Candidato derrotado ao Senado pelo Pros; Dedé Teixeira (Desenvolvimento
Agrário) tentou se reeleger deputado estadual pelo PT, sem obter sucesso; Artur
Bruno (Meio Ambiente), deputado pelo PT, não se reelegeu; Nelson Martins
(Controladoria e Ouvidoria) não tentou reeleição; e Inácio Arruda (Ciência e
Tecnologia), Senador pelo PCdoB, não conseguiu se eleger deputado federal.