O cardápio foi de primeira, mas o almoço tornou-se indigesto na
última segunda-feira em hotel do Crato. Prefeito, assessores diretos e
vereadores amargando a derrota na votação do orçamento de 2016. Onze
a oito foi o placar.
Ronaldo Gomes de Matos contava como certa a aprovação da peça
orçamentária da forma como pretendia, porém faltou agilidade na hora da
articulação com os parlamentares.
Depois disso começou a enxurrada de demissões no Paço Municipal de
pessoas ligadas aos vereadores cujos votos estavam certos para aprovação do
projeto de interesse do prefeito Ronaldo Gomes de Matos que pretendia ter
liberdade total para remanejamento de verbas orçamentárias a seu bel prazer.
Com a votação, para assim fazê-lo, o gestor necessitará de prévia
autorização dos vereadores, o que será mais complicado porque agindo como agiu
em ato contínuo determinando a dispensa de aliados dos vereadores, o fenômeno
desperta a fúria de ex-parceiros na casa legislativa.
Ronaldo, antes de tomar essa medida, devia ter conversando com o
seu amigo líder da Dilma, deputado José Nobre Guimarães, PT, que acuado com a
iminente dissidência do PMDB, chamou os caciques da cúpula democrática e assegurou
que este continuava com prestígio no Planalto.
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