Criado
com a finalidade de ampliar o debate sobre temas importantes relacionados aos
direitos humanos, a Aliança Geral de Raça, Etnia e Gênero dos Universitários da
Estácio-FMJ (AGREGUE), está promovendo ações e debates sobre essas questões,
com atividades que despertam a atenção da instituição. Uma delas, realizada
recentemente, foi a elaboração de diversas frases pautadas em temáticas como
machismo, violência contra a mulher, homofobia, racismo, entre outras questões.
O resultado dessa ação chamou a atenção, em alguns casos, dos componentes do
grupo, com a reação do público, dentro da pauta de estudos no processo de
conscientização social.
As frases
como “Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos
olhos, haverá guerra ”, ou “ Lutar sempre, temer jamais”, estão entre as
170 afixadas em vários pontos dos cursos da Estácio FMJ, onde foram verificadas
as mais diversas reações do público. Algumas das frases, para a surpresa de
componentes do grupo, chegaram a ser riscadas, demonstrando realmente a
inquietação das pessoas.
Para o
coordenador da AGREGUE, Professor Djailson Ricardo Malheiro, as atividades
se realizam de forma constante, além dos debates entre os alunos e
coordenadores das atividades, que constroem estudos mais aprofundados, a partir
dos temas escolhidos por equipes de trabalho. O docente afirma que a dinâmica
tem sido permanente e a meta é promover em breve a realização de um evento,
onde temas dessa relevância possam ser debatidos com pesquisadores e alunos, na
faculdade, além de envolver a própria sociedade nas discussões. “É uma
oportunidade de debatermos no âmbito da academia questões tão fundamentais
relacionadas à formação da cidadania, como os direitos humanos”, afirma.
A AGREGUE teve
início com debates sobre os Direitos Humanos, tratando um pouco da história e
seus avanços, com o advogado e acadêmico de Medicina da Estácio FMJ, Romildo
Jonatas Feitosa.
Para
Djailson, as frases provocaram também reflexões, admirações e intervenções. Ele
avalia que os objetivos das frases foram atendidos. Diversas respostas - desde
parabéns pela iniciativa, às pessoas tirando fotos e postando nas redes sociais
e em grupos de WhatsApp, e até em outras instituições - repercutiram
positivamente. “Mesmo as poucas reações de descaso com as palavras foram vistas
como positivas. Um dos objetivos é a liberdade de pensamento e isso foi
respeitado a favor ou contra”, disse ele.
Assessoria FMJ