Com histórias e vivências trans, documentário “Transversais” será exibido em Juazeiro do Norte

Cinco histórias permeadas pelos processos, compreensões e desafios da transexualidade são apresentadas no documentário Transversais (2021), do diretor e roteirista Émerson Maranhão. A obra será exibida, na próxima sexta-feira (4), no Cinema Sesc Juazeiro do Norte (Rua da Matriz, 227, Centro). A exibição é gratuita e acontece a partir das 18h, como parte da programação dos 20 Dias de Ativismo Pela Visibilidade Trans e Contra a Transfobia, realizada pela Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS).

Vencedor nas categorias Melhor Longa Nacional e Melhor Roteiro no 15º Festival For Rainbow de Cultura e Diversidade, o longa aborda a temática transexualidade em uma pluralidade de vozes e experiências, apresentando depoimentos de mulheres e homens trans e ativistas/militantes. Entre as personagens está Samilla Marques, orientadora da coordenadoria LGBT da SPS.

Com produção de Allan Deberton, o filme tem passagem por São Paulo (SP), João Pessoa (PB) e Fortaleza (CE), onde foi exibido duas vezes, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Esta será a primeira vez que o documentário será exibido no interior do Estado.

“Essa possibilidade de levar Transversais para Juazeiro do Norte dá uma alegria enorme à equipe do filme, bem como também traz grandes expectativas em relação à recepção da plateia. Estamos muito curiosos em saber como o filme será percebido por lá. Mas ao mesmo tempo, dada à universalidade dos temas abordados no longa, estamos confiantes que será uma bela sessão”, afirma.

A exibição é promovida pela Coordenadoria de Políticas Públicas para LGBT da SPS, em parceria com a Deberton Filmes e o Serviço Social do Comércio (Sesc).

Samilla Marques, orientadora da coordenadoria LGBT da SPS, explica que a ideia é descentralizar e oportunizar a discussão da temática para além da Capital. “Uma das nossas ações, cumprindo o Pacto Caririense contra a LGBTfobia, é realizar ações que trabalhem o combate à violência na identidade de gênero e à população LGBT. Então, tratar dessa temática tem esse recorte de podermos mostrar as vivências, as histórias de superação e de lutas dessa população”, pondera.

Fotos: Juno Braga e Linga Acáciol

Fonte: Ascom SPS

 

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