Trajetória de Cid Ferreira Gomes é marcada pela dedicação à vida pública

“Eu vou ficar até o último dia da minha vida, enquanto eu tiver força, disposição e consciência, eu vou trabalhar e ajudar para que a gente siga sempre um caminho de liberdade, igualdade e fraternidade”. É com esse espírito público que o senador da República Cid Ferreira Gomes fala sobre a vontade de continuar contribuindo para um Ceará com mais oportunidades para os cearenses.

Essa vocação despontou na vida de Cid Gomes antes dos 12 anos de idade, fase em que, segundo ele, tomou a decisão de ingressar na vida pública. O jovem estudante, filho do defensor público José Euclides Ferreira Gomes, e da professora Maria José Santos Ferreira Gomes, tinha o sonho de ser prefeito de Sobral, cidade onde nasceu, em 27 de abril de 1963, e cresceu ao lado dos irmãos.

“Eu enxergava na vida pública a oportunidade de melhorar as vidas das pessoas. Ao longo desses anos eu procurei fazer isso”, recorda Cid, que iniciou a atuação política efetivamente quando cursava Engenharia Civil na Universidade Federal do Ceará (UFC), onde ocupou a presidência do Centro Acadêmico.

Cid Gomes é um dos nove agraciados com a Medalha da Abolição 2020-2022. A comenda, instituída em 1963, é concedida pelo Governo do Ceará em reconhecimento ao trabalho relevante de brasileiros para o Ceará ou para o Brasil. A solenidade de entrega será realizada no próximo 25 de março, dia em que os cearenses lembram a Data Magna do Ceará. O Estado foi pioneiro ao garantir em quatro anos antes do restante do Brasil, em 25 de março de 1884, a liberdade dos negros que aqui foram escravizados.

“[O Ceará] Mereceu o título de Terra da Luz não pelo sol potente que a gente tem, embora possa ser interpretado assim também, mas é Terra da Luz pela abertura e consciência de igualdade, liberdade e direitos iguais que os cearenses pioneiros tiveram lá atrás, e se anteciparam a todas as leis que, paulatinamente, foram abolindo a escravidão [no Brasil]. [Sobre a Medalha] Eu me sinto muito honrado. Isso naturalmente só aumenta a minha responsabilidade. Eu já tenho uma definição muito pacífica na minha vida de não ser mais candidato [a novos cargos eleitorais], mas isso não quer dizer que eu vou abandonar a politica”, destaca.

“Quem está na vida pública tem, ao meu juízo, duas importantes responsabilidades. Uma é a de fazer. Então, quando prefeito, governador e parlamentar, eu procurei fazer as leis e as ações: a melhoria da educação, saúde e segurança pública; a busca por criação de novas oportunidades de trabalho; o investimento na infraestrutura do Estado, que é fundamental. A outra tarefa, que eu reputo tão ou mais importante, é a de encontrar, identificar e estimular novas lideranças, que possam assegurar a permanência ou a eternização desse trabalho”, pontua Cid Gomes, que foi eleito em 2018 para o Senado Federal.

Sobre fortalecer a infraestrutura do Ceará para criar oportunidades, o senador destaca o Porto do Pecém como uma das estratégias que diferentes gestores trabalharam para consolidar. “Quando o Ciro [Gomes] pediu um navio à Marinha para vir prospectar o nosso litoral em que pudesse fazer um porto, porque o Porto do Mucuripe não comportaria ampliações. O Tasso [Jereissati] que, efetivamente, começou e, ao longo dos seus dois governos sequentes, conseguiu concluir e inaugurar a primeira etapa. Eu, Camilo [Santana], todos nós procuramos dar uma contribuição. O Projeto de Estado do Ceará começou isso sem que a gente tivesse uma indústria no Porto do Pecém. Sem um único melão para ser exportado. Tudo surgiu na sequência”, enfatiza.

Localizado em São Gonçalo do Amarante, a cerca de 60 km de Fortaleza, o Porto do Pecém hoje faz parte do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP S/A), um empreendimento conjunto formado pelo Governo do Ceará e pelo Porto de Roterdã, considerado o maior da Europa. Além do terminal portuário, o CIPP hoje é composto ainda por área industrial e Zona de Processamento de Exportação. Em 2021 superou a marca de 20 milhões de toneladas movimentadas. “No Ceará, se a gente não se antecipar e não fizer a infraestrutura primeiro, a gente vai ficar eternamente condenado a nossa situação de dificuldades, que é histórica”, defende.

Larissa Falcão - Ascom Casa Civil – Texto

Eduardo Abreu e Helene Santos – Fotos


 

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