Com campanha baseada em trabalho e diálogo com a população, Jacqueline Gouveia se consolida como liderança política Caririense

Foto: Victor Kawy

Com votação expressiva, a vereadora e candidata a deputada estadual do Ceará pelo MDB, Jacqueline Gouveia se consolida como uma das mais novas lideranças políticas do Cariri. A ativista foi votada por 23.485 pessoas e ficou entre os 6 candidatos destaques do Partido Movimento Democrático Brasileiro.

Apesar de não ter alcançado o número suficiente de sufrágios para ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa, a ativista teve um melhor desempenho na votação em comparação ao pleito de 2018, quando recebeu 18.397 votos. Ela ainda foi a 3ª mais votada da região caririense.

A campanha da protetora de animais tem suas particularidades, enquanto os outros candidatos seguem roteiros prontos, Jacqueline tem o próprio modo de alcançar eleitores. O diálogo e o trabalho foram base de todas as viagens e visitas.

“Meu modo de alcançar a população, não é comprando voto, não é oferecendo algo em troca. É tocando o coração das pessoas. É trabalhando a favor daqueles que não sabem falar, não tem voz, os animais. É muito bom ganhar, mas eu prefiro ganhar seguindo o caminho da verdade e da honestidade, e não, usar de artifícios mesquinhos para chegar no topo” desabafou a ativista.

A mulher mais votada do Partido

Como defensora da participação das mulheres na política, Jacqueline foi a única mulher entre os 6 mais votados do grupo político. O nome da vereadora e defensora da causa animal se fortaleceu na região.

A causa animal como pauta de outros candidatos

A bandeira de defesa aos animais foi levantada por outros candidatos na região do Cariri.O fato chamou a atenção da ativista, mas também a deixou preocupada.

“Eu vi e ouvi muitas promessas sobre a causa animal, eu fico satisfeita que esses seres indefesos tenham sido lembrados, mas ao mesmo tempo me preocupo, pois, a causa não vive de promessas e sim de ações. Eu espero que a população tenha a consciência de que precisam cobrar exatamente desses representantes, porque é muito fácil vender o voto, e depois ir cobrar trabalho dos protetores que não tem nenhuma obrigação de atender as demandas’, disse Jacqueline.

Texto: Regy Santos

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