Neste mês da
Consciência Negra, a série Ceará de Atitude apresenta a história de PatrÃcia
Bittencourt, empreendedora da Rede Kilofé que criou a própria marca, Preta
Bitten, como forma de lutar contra a discriminação. Hoje, o negócio já
conta com uma loja no Centro de Fortaleza, que comercializa camisetas
e outros itens com estampas afro. O Ceará de Atitude é uma produção
especial da Coordenadoria de Imprensa do Governo do Ceará, que, mensalmente,
conta a história de pessoas que fazem a diferença no Estado.
“Eu vislumbrava algo no futuro que
tivesse casado com a questão econômica, mas que também fosse associado à s
minhas lutas. Então, em 2013, quando passei por um momento difÃcil, enxerguei
em mim - mulher negra e cheia de anseios -, a possibilidade de retratar toda
essa força”. O depoimento é da microempreendedora PatrÃcia Bittencourt, de 36
anos, que após ficar desempregada criou a marca Preta Bitten, empresa de
camisetas e vestuário com estampas afro.
Inicialmente com foco no universo
feminino, a marca foi apresentada ao público em feiras realizadas pela Rede
Kilofé, rede produtiva de negócios entre empreendedores negros do Ceará. Hoje,
a Preta Bitten já possui loja fÃsica no Centro de Fortaleza e comercializa
produtos para ambos os sexos. “A Feira Kitanda (que este mês foi realizada no
Dragão do Mar, no dia 20 de novembro), promovida pela Rede Kilofé, foi
extremamente importante para consolidação da marca. Recebemos diversas
encomendas graças a exposição que fazemos dos produtos”, aponta PatrÃcia.
Segundo ela, a discriminação acabou
motivando a criação da marca. “ A Preta Bitten surge a partir do sofrimento que
tive na infância, pois era muito discriminada por ter a pele clara e o cabelo
crespo. Observando minha mãe pintando as colchas de cama e panos de prato e
enfrentando dificuldades financeiras, pensei em criar algo que desse
visibilidade à população negra, mostrando quem nós somos, e que nos
valorizasse”, afirma.
Mãe de gêmeas, PatrÃcia diz que combater a discriminação que as filhas sofrem no dia a dia destaca ainda mais o respeito que deve existir entre o ser humano. “Um dia, minha filha veio dizer que estava se sentindo mal porque as coleguinhas na escola estavam chamando-a de feia. Porém, elas não têm culpa, é uma questão de educação. Explico que elas podem ajudar essas pessoas que a discriminam para que entendam o quanto é importante respeitar o diferencial do outro”, enfatiza.
Mãe de gêmeas, PatrÃcia diz que combater a discriminação que as filhas sofrem no dia a dia destaca ainda mais o respeito que deve existir entre o ser humano. “Um dia, minha filha veio dizer que estava se sentindo mal porque as coleguinhas na escola estavam chamando-a de feia. Porém, elas não têm culpa, é uma questão de educação. Explico que elas podem ajudar essas pessoas que a discriminam para que entendam o quanto é importante respeitar o diferencial do outro”, enfatiza.
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